EUA ampliam sanções a autoridades brasileiras após a condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe

RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Anúncios ocorreram na véspera do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU

EUA ampliam sanções a autoridades brasileiras  após a condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe
Bandeira EUA - Foto: CanvaPRO/Assinante

 [ Aroni Fagundes | Repórter/Editor]

A ampliação das sanções dos EUA a autoridades brasileiras, ocorrida duas semanas após a condenação de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe, reflete uma escalada nas tensões diplomáticas entre os dois países.

Os anúncios ocorreram na véspera do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, teve o visto de entrada no país suspenso. Segundo a informação do site oglobo.globo.com , a medida alcançou também o ex-advogado-geral da União José Levi, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves; e atuais e ex-integrantes do gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Supremo Tribunal Federal (STF), casos dos juizes Airton Vieira, Marco Antonio Martin Vargas e Rafael Henrique Janela Tamai Rocha.

Além disso, a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa de Moraes, foi incluída na Lei Magnitsky.  A empresa  LEX - Institutos de Estudos Jurídicos, de Viviane e dos três filhos do casal também foi incluída.

O anúncio foi feito pelo Departamento do Tesouro dos EUA.