Por que a conta de luz ficou cara em agosto? Entenda a decisão da Aneel

ENERGIA ELÉTRICA: As bandeiras tarifárias são um sistema adotado pela ANEEL desde 2015 para informar de forma clara e imediata os custos reais da geração de energia elétrica no Brasil.

Por que a conta de luz ficou cara em agosto? Entenda a decisão da Aneel
Conta de energia elétrica - Fonte: CanvaPRO/Assinante

 [Aroni Fagundes | Repórter/Editor]

Em julho de 2025, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou o acionamento da bandeira vermelha patamar 2. Este é um dos níveis mais altos no sistema de bandeiras tarifárias, indicando custos elevados na geração de energia elétrica.

A medida representa um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, refletindo o aumento nos custos de geração de energia elétrica no país.

Com essa medida, a conta de luz dos consumidores é impactada com um acréscimo significativo. visando cobrir os custos extras de geração de energia por meio de fontes térmicas, que são mais caras.

MOTIVO
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, o cenário hidrológico desfavorável. As afluências abaixo da média em todas as regiões do país reduziram a capacidade de geração das usinas hidrelétricas, que representam a principal fonte de energia no Brasil. Para garantir o fornecimento, será necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo de operação mais elevado.

Quanto custa cada cor das bandeiras tarifárias?
• Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
• Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
• Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido;
• Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.


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