Taxa de desemprego fica em 6,6% no trimestre encerrado em abril

ECONOMIA: O rendimento médio mensal habitual do trabalhador ficou em R$ 3.246, mostrando estabilidade na comparação trimestral e crescimento de 3,2% no ano (R$ 3.319).

Taxa de desemprego fica em 6,6% no trimestre encerrado em abril
Número de empregados com carteira assinada no setor privado (39,6 milhões) foi recorde - Foto: Karolina Fabbris Pacheco/AEN-PR/Divulgação/IBGE

[ Do Portal de Notícias agenciadenoticias.ibge.gov.br ]

A taxa de desocupação no Brasil para o trimestre de fevereiro a abril de 2025 foi de 6,6%, mostrando estabilidade em relação ao trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025 (6,5%) e queda de 1,0 ponto percentual (p.p.) frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Já o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu patamar recorde (39,6 milhões), registrando crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% ante igual trimestre do ano passado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De fevereiro a abril de 2025, cerca de 7,3 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. Frente ao trimestre móvel anterior (novembro de 2024 a janeiro de 2025), no qual 7,2 milhões de pessoas não tinham ocupação, esse indicador ficou estável. Por outro lado, no confronto com igual trimestre do ano anterior, quando existiam 8,2 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 11,5%, uma redução de 941 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.

A população ocupada (103,3 milhões) também se manteve estável na comparação trimestral, mas cresceu 2,4 % (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível de ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 58,2%, estável na comparação trimestral e maior na comparação anual (57,3%).

O rendimento médio mensal habitual do trabalhador ficou em R$ 3.246, mostrando estabilidade na comparação trimestral e crescimento de 3,2% no ano (R$ 3.319).

Mais sobre a pesquisa:
A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. Sua amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios, que são visitados a cada trimestre. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nessa pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país.


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