Desocupação aumenta em 12 unidades da federação no primeiro trimestre de 2025

MERCADO DE TRABALHO: Rendimento cresce no Sul e no Nordeste - O rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebido foi estimado em R$ 3.410.

Desocupação aumenta em 12 unidades da federação no primeiro trimestre de 2025
A taxa de desocupação das mulheres (8,7%) continua superior à dos homens (5,7%) – Foto: Divulgação/IBGE

Do Portal de Notícias agenciadenoticias.ibge.gov.br

A taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2025 chegou a 7,0%. Comparada ao 4º trimestre de 2024, essa taxa cresceu em 12 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras 15. Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%) mostraram as maiores taxas, enquanto as menores foram de Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%). É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada hoje pelo IBGE.

Para William Kratochwill, analista da pesquisa, “o mercado de trabalho brasileiro, mesmo com esse aumento, mostrou que está resiliente. Esse aumento no primeiro trimestre é sazonal, devido ao fim dos contratos temporários para o fim de ano. O aumento de 0,8 ponto percentual foi menor que a média dos aumentos (1,1 p.p.) para esse trimestre, o que garantiu que essa taxa de desocupação fosse a menor para um primeiro trimestre na série histórica”.

Rendimento cresce no Sul e no Nordeste - O rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebido foi estimado em R$ 3.410. Houve alta em ambas as comparações: frente ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.371) e ante o mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.279).

Tanto na comparação trimestral e quanto na anual, o Nordeste (R$ 2.383) e o Sul (R$3.840) mostraram altas estatisticamente significativa dos rendimentos no 1 º trimestre de 2025, enquanto houve estabilidade nas demais regiões.

Já a massa de rendimento real habitual (R$ 345,0 bilhões) manteve estabilidade no trimestre e cresceu 6,6% (mais R$ 21,2 bilhões) no ano. O Sudeste apresentou a maior massa de rendimento real (R$ 174,9 bilhões) e o Norte, a menor (R$ 21,1 bilhões).

Mais sobre a pesquisa - A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A cada trimestre, dois mil entrevistadores integrados às mais de 500 agências da rede de coleta do IBGE visitam uma amostra de 211 mil domicílios, percorrendo cerca de 3.500 municípios situados nas 27 unidades da federação do país.


Fale Conosco