Rendimento médio dos brasileiros chega a R$ 3.057, recorde desde 2012

ECONOMIA: Desigualdades caem ao menor nível desde 2012 - Dados de 2024 constam da Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE

Rendimento médio dos brasileiros  chega a R$ 3.057, recorde desde 2012
Foto ilustrativa: CanvaPRO/Assinantes

Do Portal de Notícias ibge.gov.br | Em 2024, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita, que é a soma de todos os rendimentos da população, atingiu o maior valor desde 2012: R$ 438,3 bilhões. Foi um aumento foi de 5,4% frente ao ano anterior.

Na comparação com 2019, o ano anterior à pandemia de Covid-19, houve uma alta de 15,0%. São informações do módulo anual da A PNAD Contínua sobre Rendimento de Todas as Fontes, divulgada hoje (08) pelo IBGE.

O rendimento mensal real domiciliar per capita também chegou ao maior valor da série em 2024: R$ 2.020, com alta de 4,7% ante 2023. Em relação a 2012 (R$ 1.696), ano inicial da série histórica, a elevação foi de 19,1%.

Já o rendimento de todas as fontes( rendimentos provenientes de trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, pensão e programas sociais.), da população residente com rendimento, aumentou 2,9% frente a 2023, atingindo R$ 3.057 em 2024, recorde da série histórica. Igualmente, outros indicadores atingiram seus maiores valores reais desde 2012: o rendimento habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 3.225) e o de programas sociais do governo (R$ 836).

Aposentadoria lidera entre os rendimentos de outras fontes:  Entre as categorias que compõem o rendimento proveniente de outras fontes, a aposentadoria e pensão manteve-se como maior valor médio em 2024 (R$ 2 528), com pequena oscilação frente a 2023 (R$ 2 512), mas ainda permanecendo 3,1% abaixo do observado em 2019 (R$ 2 608).

Desigualdade cai ao menor nível desde 2012 : Embora ainda permaneçam em patamares bastante elevados, três indicadores que avaliam as desigualdades de rendimento na PNAD Contínua caíram aos menores níveis da série histórica, iniciada em 2012. Em 2024, os 10% da população com os rendimentos mais elevados recebiam o equivalente a 13,4 vezes o rendimento dos 40% da população com os menores rendimentos. Essa foi a menor razão da série histórica, que atingiu seu pico (17,1 vezes) em 2018.

A PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes (2024) traz dados de rendimentos provenientes de trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, pensão e programas sociais.



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